Após longos anos de espera e um desenvolvimento conturbado, Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 finalmente ressurge das sombras. A promessa era grande: reviver o legado cult do primeiro título, combinando narrativa adulta, escolhas morais e a liberdade de viver como um vampiro nas ruas de Seattle.
Mas será que o jogo entrega o que prometeu?
🦇 A atmosfera continua impecável
Logo nas primeiras horas, é impossível não se encantar com o clima urbano e soturno da cidade. As luzes néon, o contraste entre luxo e decadência e o constante tom de mistério criam uma ambientação digna da franquia.
A trilha sonora e o design de som também reforçam essa imersão: você realmente se sente um predador vagando pela noite, observando a humanidade sob um olhar faminto.
💀 O problema da linearidade
Por outro lado, as missões são extremamente lineares. Cada quest possui praticamente uma única forma de resolução, o que torna a progressão previsível e limita o papel do jogador como um verdadeiro vampiro estratégico.
Faltou aquele elemento essencial dos RPGs modernos — a evolução não linear. Não há liberdade real para moldar seu personagem ou abordar as situações conforme seu estilo: diplomacia, furtividade ou brutalidade resultam quase sempre no mesmo desfecho.

⚙️ Desempenho e otimização decepcionam
Mesmo após um ciclo de desenvolvimento prolongado, Bloodlines 2 não está bem otimizado. Em máquinas intermediárias ou mais modestas, o desempenho oscila, com quedas de FPS e tempos de carregamento perceptíveis.
É um ponto que pesa especialmente quando lembramos o quão aguardado e refinado o jogo deveria ser.
🕹️ Interface feita para controle, não para teclado e mouse
A experiência no PC também sofre por outro motivo: a interface foi claramente pensada para jogar com controle. O uso do mouse nos menus e no mapa é incômodo e impreciso — uma decisão de design que prejudica a fluidez para quem joga com teclado e mouse.
💬 Veredito Final
Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 é um bom jogo, com atmosfera densa, visual marcante e uma base narrativa sólida. Contudo, ele não atinge o mesmo nível de profundidade e liberdade que o nome “Masquerade” carrega.
Se você busca uma história envolvente e linear, ele pode agradar.
Mas se espera um RPG de escolhas reais e evolução variada, talvez seja melhor aguardar uma promoção na Steam antes de mergulhar na escuridão.
Nota final: 7/10
Sobre o autor
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